05 mar 2018
Doenças respiratórias provocam prejuízos para pecuária
Atualmente o Brasil possui o maior rebanho comercial do mundo, com aproximadamente 198 milhões de bovinos. Apesar dessa grande dimensão, a pecuária brasileira de corte e leite ainda apresenta baixa eficiência. Portanto, é imprescindível a intensificação dos sistemas de produção para maximizar os resultados nas propriedades.
Nesse contexto, os sistemas de produção intensivos vêm crescendo em todo o território brasileiro. No entanto, situações de estresse como alterações climáticas, alta taxa de lotação e mudanças abruptas no sistema de criação podem comprometer a imunidade dos animais. Assim, os mecanismos de defesa do trato respiratório ficam comprometidos, o que favorece a proliferação de agentes patogênicos e o estabelecimento de enfermidades respiratórias.
Na pecuária de corte, as doenças respiratórias ocorrem principalmente nas primeiras três semanas após o início do confinamento. Já na pecuária leiteira, essas enfermidades podem acometer todas as fases de criação e produção. Diante disso, grandes prejuízos econômicos são atribuídos à redução no desempenho produtivo e aos altos custos com tratamentos dos animais acometidos.
As doenças respiratórias observadas nos bovinos são causadas por vírus, bactérias ou por uma combinação de desses agentes. Em condições normais, o sistema respiratório impede a entrada de agentes lesivos ou os removem. Porém, fatores ambientais predisponentes como alta taxa de lotação, poeira e ventilação inadequada funcionam como agentes depressores do sistema imune e simultaneamente, podem propiciar à propagação de agentes patogênicos entre os animais.
A cura microbiológica depende da severidade da infecção e do agente envolvido. Nos casos mais avançados pode ocorrer até mesmo comprometimento permanente do sistema respiratório. O animal pode sobreviver, mas terá o desempenho prejudicado devido à redução da capacidade respiratória. Dessa forma, a eficiência do tratamento está diretamente associada à agilidade na identificação de indivíduos doentes e na escolha da terapia antimicrobiana mais efetiva.
Antimicrobianos de alta potência e que tenham facilidade para entrar no sistema respiratório devem ser os escolhidos para o tratamento. Também é importante fazer associação com anti-inflamatório para que o animal possa voltar a produzir mais rapidamente. Pensando nisso, a Ourofino tem o protocolo de tratamento ideal utilizando Resolutor® e Maxicam 2%.
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Bruna Martins Guerreiro
Especialista técnica em Saúde Animal